Objetividade Versus Criatividade: decisão difícil para um Designer

Sumário

Definitivamente, em algum momento na carreira de design gráfico, é preciso optar pela objetividade ou criatividade. Sendo um profissional bastante cobrado por criatividade e sabendo que a objetividade também funciona, qual o melhor caminho a seguir?

De antemão, é preciso falar que este artigo surgiu com o objetivo de ressignificar. Ou seja, mudar a forma como você pensa a respeito da criatividade e objetividade.

Acompanhe!

A objetividade no design gráfico

Em suma, a objetividade — o oposto de pensar com criatividade — no design gráfico é indispensável. Ser objetivo é cumprir a demanda, atender às expectativas do projeto gráfico, entende?

À primeira vista, antes de iniciar um trabalho, podemos perceber um pensamento objetivo, o que chamamos de pensamento convergente. Trata-se do pensamento que busca a resolução e que funciona à base da criatividade.

Pois é a criatividade que vai explorar diferentes caminhos para o pensamento convergente agir. Logo, dá para ver que o trabalho do designer precisa da criatividade e objetividade juntas e misturadas.

O design gráfico e a criatividade

Antes de mais nada, criatividade é tomar diferentes caminhos no momento de concepção das perspectivas para a produção gráfica. Com isso, criam-se diferentes possibilidades de ideias, as quais depois podem ser comparadas para chegar ao melhor resultado.

Segundo a ideia, pensar com criatividade é ter um pensamento divergente, que explora várias formas de chegar a um bom resultado. Para entender melhor esse tipo de pensamento, é necessário conhecer a forma como nossa mente trabalha com ele.

Pensamento criativo com amplitude

Nossa mente só tira uma pequena parcela das ideias, então, é frustrante ter de focar em elaborar apenas um projeto gráfico. Por outro lado, se você pensa com amplitude, as possibilidades de desenvolver um número maior de ideias são reais.

Quando falamos em criatividade, é preciso também abrir parênteses para comentar sobre o bloqueio criativo. Ele afeta praticamente qualquer artista, em maior ou menor escala, quando as ideias parecem escassas e a produção não satisfatória.

O bloqueio criativo nos faz pensar soluções-padrão que estão aliadas ao pensamento convergente, fazendo-nos agir na zona de conforto. É onde nos acostumamos a pensar desta forma, sem inovação, e é onde torna-se difícil pensar em soluções criativas.

Por isso, mais abaixo no artigo, você encontrará boas dicas para estimular o pensamento divergente.

A princípio, entretanto, vamos falar sobre o ponto de partida, onde começar a se organizar.

Como começar?

Agora que você conhece mais sobre objetividade e criatividade no design, sabe a importância do pensamento divergente e convergente.

Mas, por ser um assunto um tanto complexo, qual seria o primeiro passo para organizar o projeto gráfico?

1. Planejamento é a base de tudo

Vivemos em uma era em que tudo é urgente e, junto com isso, é esperada qualidade nos trabalhos desenvolvidos. Logo, quem trabalha home office ou em uma empresa precisa administrar o tempo para saber lidar bem com tudo.

Com o objetivo de otimizar o tempo, produzir bom resultado dentro do prazo, vale a pena entender melhor algumas coisas. Por exemplo, o trabalho que você vai realizar, o software que utilizará e qualquer outro detalhe do projeto.

Desta forma, é possível definir quanto tempo dispomos para executar o trabalho. Justamente com isso, automaticamente, conseguimos ter mais clareza para definir outras questões.

Quando entendemos o tempo para executar o trabalho, percebemos também o tempo que nos sobra para pensar nas ideias. Caso não houver planejamento pelo designer, pode acontecer de ele sentir o prazo apertado ou produzir um trabalho ruim.

Já que sabemos que é a execução que vai cativar o cliente, precisamos pensar nela da maneira mais completa possível. Logo, podemos ir ao próximo passo, que trata diretamente de seguir o cronograma de trabalho para um serviço bem-feito.

2. Faça um cronograma e estabeleça seu preço

É importante seguir o cronograma que você construiu ou ao menos tentar segui-lo com o máximo de eficácia possível. É natural uma tarefa demorar mais que o esperado e, para contornar isso, será preciso usar tempo de outra tarefa.

Afinal, pode prejudicar a qualidade do trabalho, mesmo podendo-se executar um serviço de qualidade em menos tempo do que planejado. Acontece que quanto mais tempo e segurança você tem, melhores são as chances de produzir um resultado satisfatório.

Enfim, depois de todo trabalho, vem o lucro. Se o designer souber precificar bem o que se dispôs a produzir. Para ajudar a precificar seu trabalho, analise o que você produzirá e o tempo que irá gastar para a tarefa.

O preço do seu serviço pode ser mais atrativo para conquistar novos clientes e aumentar exponencialmente quanto você pode ganhar. Antecipadamente, pesquise também quanto outros designers costumam cobrar, mas não se atenha a isso.

Não precisa cobrar um valor mais barato do que supõe valer seu trabalho, mas lembre-se que as pessoas tentarão precificá-lo.

Em suma, as pessoas estão dispostas a pagar mais por um serviço bem feito, mas nem todas elas serão assim.

Como se transformar em um bom profissional?

Para qualquer tipo de trabalho artístico, como a produção de artes por um designer gráfico, é bastante importante ser curioso. Nem todas as pessoas se desenvolvem curiosas na infância, mas é possível trabalhar a curiosidade para ajudar na inspiração artística.

Assim, você cria uma ferramenta para tentar impedir que os bloqueios criativos te tomem e permitam apenas seu pensamento convergente. A partir da curiosidade, descobre-se novas coisas e, assim, você pode ter gatilhos de inspiração a qualquer momento.

E mais: alguns profissionais ficam acomodados no mesmo nicho da profissão por anos e anos, pois desafios são raros. Por outro lado, procurar desafios é essencial para aprender a lidar com demandas diversificadas e se tornar um profissional capacitado.

Tanto na vida pessoal como profissional haverá questões incômodas e, no caso de um designer gráfico, é ainda verdade. Afinal, ele é um profissional que precisa ser crítico consigo mesmo para melhorar cada vez mais os seus serviços.

Pode ser bastante cansativo dedicar mais anos ao aprendizado a fim de acompanhar novas funções de softwares, não acha? Entretanto, estudar bastante é excelente para reconstruir aspectos do seu trabalho que não agradam a você ou ao seu cliente.

Mente aberta e flexibilidade fazem a diferença

Assim como é importante ser curioso quando se trabalha com projeto gráfico, é preciso ter a mente aberta, sabia? Através dela, você absorve ideias avessas ao que conhece e produz conteúdo cada vez mais original e criativo.

Dessa forma, você expande o portfólio e se torna um profissional mais diversificado, sendo chamado para serviços muito mais diferentes.

Trabalhar bem algumas das áreas do designer gráfico é importante para quem sempre quer ter trabalho. E trabalhar com arte é sempre um desafio, portanto, os designers gráficos não estão livres disso.

Logo depois de receber uma crítica do cliente, é preciso ser flexível para realizar mudanças no material. Há clientes que se satisfazem mesmo com trabalhos mais simples — há clientes que procuram exatamente por serviços mais minimalistas.

Por outro lado, há outros que exigem algo mais complexo, e é preciso entender o que o cliente procura. Uma boa ferramenta para fazer isso é usar um questionário para saber o que o cliente espera. Assim, você pode dar o seu melhor.

A importância de não julgar para adquirir um bom poder de síntese

Fazer julgamentos a pessoas ou situações é algo normal do ser humano. Por esse motivo, em um trabalho vale a pena deixá-los para depois, principalmente quando o cliente prefere uma relação mais profissional.

Isso até pode melhorar o poder de síntese, sabia? Pode acontecer de o designer gráfico ficar muito focado em algum detalhe específico que gostou bastante na composição da arte.

É preciso analisar o conjunto como um todo, para saber se tudo encaixou como deveria, se a composição está harmônica. Portanto, evitar julgamentos é essencial para ficar mais focado no trabalho e arrasar.

Como perseverar em meio a erros do cotidiano

Se você está lendo este artigo com algum receio de trabalhar a criatividade com a objetividade, talvez precise de otimismo. Juntamente com saber onde está errando, é ideal procurar sempre melhorar, mas seja otimista para não prejudicar sua produção.

Todo mundo está sujeito a cometer erros, e desculpar-se e procurar consertá-los é o primeiro passo. A partir das falhas cometidas, porém, é importante que você procure de forma incessante por soluções para os problemas apresentados.

Claro que o ideal é procurar se precaver para impedir que os problemas, de fato, aconteçam, antecipando-os com proatividade. Por outro lado, não se deve ignorar que problemas fora do nosso conhecimento podem aparecer.

Assim que eles aparecem, é preciso lidar com eles de maneira rápida e efetiva, para solucioná-los dentro do prazo.

E, nesse assunto, mais uma dica: também é bom atualizar o cliente do andamento do projeto gráfico.

Por último, o bom designer gráfico é um eterno aprendiz

O grande profissional é aquele que não se contenta com o conhecimento que tem, que procura sempre aprender mais. Pois é através do aprendizado de coisas diferentes que ele se torna um profissional amplo, destacando-se frente aos outros.

Logo, pesquise, pesquise muito, assista a aulas de cursos se for possível. Há muitos cursos gratuitos que podem trazer novas perspectivas para o designer gráfico.

Entretanto, não se contente com isso, vá a palestras, workshops, converse com outros profissionais da área. Desenvolva seu pensamento convergente e principalmente o divergente, pois conhecimento nunca é demais!


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